Saiba quais são os nomes que despontam para comandar a Câmara em 2021

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Na tradicional primeira sessão do ano, em 1º de janeiro, quando vereadores, prefeito e vice irão tomar posse, também ocorrerá a eleição da Mesa Diretora. Ou seja, a composição de parlamentares que ficarão responsáveis por administrar as questões burocráticas da Câmara de Vereadores de Santa Maria.

A mesa é composta pelos cargos de presidente, primeiro e segundo vice-presidentes e primeiro e segundo secretários.

Os cinco, além de conduzir as sessões ao longo de um ano, também terão o direito de indicar 16 cargos de confiança, que trabalharão para auxiliar os políticos eleitos para comandar o Legislativo na hora de organizar e aprovar orçamentos e outros relatórios financeiros, requisitar auditorias e inspeções do Tribunal de Contas (TCE), criar concursos, entre outras demandas.

E é por essa condição, principalmente pela possibilidade de indicar mais pessoas para assumir mais cargos, que os partidos se organizam em chapas para concorrer à Mesa Diretora.

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COMO FUNCIONA
No dia da eleição, os 21 vereadores vão apresentar as chapas, que, geralmente, são duas. Cada um tem direito a um voto. A chapa vencedora elege o presidente, o primeiro e segundo vice, secretário e um suplente. A chapa perdedora pode designar o segundo vice, o primeiro secretário, e, ainda, um suplente. 

NOMES JÁ COMEÇAM A DESPONTAR
O único "lado" que anunciou de forma oficial quem será o nome a concorrer ao cargo de presidente da Câmara foi o grupo dos 11 - do Pacto por Santa Maria. O cabeça de chapa para 2021 será João Ricardo Vargas (Progressistas). Segundo Vargas, o próprio nome foi um consenso entre os parceiros. Se todos permanecerem fiéis ao combinado, a eleição de Vargas está garantida.

- Vamos trabalhar para dar respostas efetivas à comunidade, e mudar essa visão ruim que a população têm sobre o trabalho do Legislativo - projeta Vargas.

Entretanto, há quem diga que nem tudo está definido. O vereador Admar Pozzobom (PSDB), um dos reeleitos, diz que há integrantes do grupo dos 11 conversando com a base governista. 

- Acho que eles se precipitaram. Tem gente que tirou fotos com eles, mas que está conversando conosco - acredita o parlamentar, que foi presidente da Casa em 2017.

Admar não descarta que o PSDB faça um composição com o PT e o PCdoB para lançar uma chapa para concorrer à Mesa Diretora. Ele ainda salienta que uma eventual união entre as siglas para a eleição não significa que elas estarão na mesma bancada, de oposição ou situação, durante a legislatura.

O tucano garante que não tem ambição de, pelo menos agora, voltar à presidência. Se encabeçar alguma chapa, o nome do PSDB será o também reeleito Juliano Soares. Outro nome da base governista que pode ser lançado para a presidência da Mesa é Manoel Badke (DEM). Ao Diário, ele disse que os próximos quatro anos serão o fim do ciclo dele no Legislativo local. Para Badke, estar no comando no mandato de despedida é uma possibilidade a ser considerada.

O que será discutido na última sessão da Câmara em 2020

DESVANTAGEM
O fato é que a "outra oposição", de PT e PCdoB, e a situação, com PSDB, DEM, estarão fadados à derrota se não se unirem para lançar um chapa ou conseguirem "virar a casaca" de algum dos políticos que assinou o Pacto por Santa Maria. Há, ainda, a ser observado o que fará o Republicanos que, no momento, adota uma postura de neutralidade.

OUTRAS FIGURAS
Além de João Ricardo Vargas, o grupo dos 11 também já sinalizou com os nomes que irão concorrer pelos próximos quatro anos: Paulo Ricardo (PSB), em 2022, Tubias Calil (MDB), em 2023, e Tony Oliveira (PSL) ou Danclar Rossato (PSB), em 2024.  

Nos bastidores, PT e PCdoB não abrem mão do protagonismo na eleição à presidência, e o nome mais cotado é o do vereador reeleito Valdir Oliveira (PT).

*Colaborou Rafael Favero